notícia de que a segunda camisa da Seleção Brasileira para a Copa de 2026 poderia ser vermelha gerou polêmica
A notícia de que a segunda camisa da Seleção Brasileira para a Copa de 2026 poderia ser vermelha gerou polêmica entre os torcedores, reacendendo o debate sobre o uso do uniforme esportivo como um fator político e partidário.
A CBF, no entanto, negou qualquer mudança nas cores do uniforme reserva, reafirmando que a segunda camisa da equipe continuará sendo azul.
A controvérsia atraiu a atenção de especialistas, especialmente em relação aos riscos associados ao marketing de guerrilha. Esse termo refere-se a ações criativas e inesperadas, com o objetivo de causar impacto e engajar os consumidores.
Natália Mendonça, professora de marketing político da ESPM, alerta que essa estratégia pode ter um efeito contrário, afastando os consumidores da proposta. “Apesar de termos vivido anos de intensos acontecimentos e mobilizações políticas, a participação popular nesses debates tem diminuído, e o engajamento está enfraquecendo”, afirma.
Ela destaca que essa mudança impacta principalmente o campo simbólico. Embora existam seleções que não utilizam as cores de suas bandeiras, as cores escolhidas geralmente têm uma conexão com fatos históricos, tradições ou sentimentos que representam a identidade nacional. “A camisa verde e amarela, no caso do Brasil, é um ícone da identidade do país — antes mesmo de ser associada a movimentos políticos. Alterar essas cores, mesmo que apenas no uniforme reserva, mexe com o emocional do torcedor”, ressalta Mendonça.
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